segunda-feira, 22 de junho de 2009

1 de Junho de 2009 - Decima Terceira aula

Inicio das apresentações de Bricolagem. Trabalho final da Disciplina "trajetorias do Ser".

Allison começa sua apresentação, já pelo fato de ele usar textos fiquei impressionado, por ele ser uma pessoa um tanto timida demais, seu trabalho corporal melhorou, já se pudia ver um personagem, mas ainda há muito o que trabalhar. A cada troca de roupa (três) um personagem novo se apresentava, até um "puta" ele encarnou, timidamente, mas ele anda se libertando.

Logo apos Aninha entrou em cena, com um corpo bem trabalhado, expressando uma imagem de cansaço, ela juntava elementos usados em suas cenas anteriores que estavam espalhados pelo palco, tudo ao som de sua musica "Então é Natal", o clima de tensão no seu olhar e gestos passou ao publico, que ficou apreensivo com sua expressão corporal bem trabalhada na hora em que interpretava sua coreografia, o trabalho pode ser lido como uma rebobinagem de perfeita de sua trajetoria por lá.

Carlos é muito detalhista, sua xcena não podia ser diferente, com um cenario muito bem dimensionado, ele fez uma costura perfeita de seus trabalhos, foi possivel observar a presença de cada um deles em cena. Como defeito, acredito que o mal direcionamento das luzes na cena final (coreografia) prejudicaram a limpeza do trabalho.

Cleice usou no inicio da cena um corpo corcunda que por mim foi comparado ao de Edith Piaf em sua fase terminal. Com tecidos coloridos ela resmungava e defumava a plateia com um incenso; com a troca de roupa Cleice surgiu desinibida e solta, conversando com a "Creuza", sua companheira de cena desde o inicio das apresentações em março. Comentei no final da aula que não tinha visto sua coreografia em cena.

O Enoque refez a cena da Rita, muito engraçada e "mal-humorada". Usando um saco de lixo no inicio da cena ele conseguiu compactar seus trabalhos de uma forma limpa,e me surpreendeu no desfecho, onde apresentou sua imagem (Teatro da Paz) e no corpo de um mendigo que não sabia ler o rodapé da figura foi se retirando de cena cantando "Se essa rua fosse minha".

A Karla me surpreendeu, com um trabalho compacto, limpo e bem estruturado ela passou muito bem a ideia de teatralidade; sentada em uma cadeira ela narrava a cena e a cada pausa, fazia uma parte de sua coreografia, com gestos longos e precisos.

Michel apresentou algo diferente, uma cena bem ensaiada, usando um centro de luz no palco simulando um terraço no qual com gestos fortes ele ameaçava se jogar, um trabalho de corpo bem elaborado, usou uma garrafa de cachaça na qual entornou em cena, fazendo assim a mulher ficar bebada. A trilha sonora agressiva e progressiva intensificou a ação de seus movimentos.

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